terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O MOVIMENTO PAN-AFRICANISTA

Apesar do nome, o pan-africanismo não nasceu na África, não foi idealizado e nem dirigido nos primeiros anos por africanos. O pan-africanismo foi idealizado por negros norte-americanos e negros antilhanos, em 1900, com o objetivo de expressar seu apoio a algumas comunidades africanas que estavam sendo vítimas de expropriação de suas terras.
Considerado o pai do pan-africanismo, W. Burghardt du Bois, em 1903, passou a liderar os movimentos negros americanos. Fazendo a junção da defesa cultural e da luta pela independência política, conseguiu mobilizar a vontade dos africanos e o apoio da opinião pública em diversos países.
O pan-africanismo foi de extrema importância para esse período, pois era o único meio de transmitir os idealismos africanos. Seu grande mérito foi ter proporcionado aos africanos a oportunidade de tomar uma iniciativa na busca de soluções para seus problemas. O erro primário do pan-africanismo foi o de almejar um tipo de unidade africana impossível de ser colocada em prática. Os partidos da época queriam constituir os “Estados Unidos da África”, unindo todo o continente em um só país.
Após os anos 60, os nacionalistas tinham boa parte do poder dos países independentes em suas mãos, a criação de uma África uniforme se tornou algo impraticável. Porém, esse movimento conseguiu mostrar ao mundo que os negros também têm seus direitos e que sabem lutar pelos mesmos, embora a parte preconceituosa da população mundial diga e pense o contrário. Desta forma, o pan-africanismo pode ser considerado um dos maiores movimentos que defendem os direitos africanos perante o mundo.

  
Duas Escolas: O Racialismo e o Igualitarismo

 Destaques
Figuras-Chave do Racialismo:
Edward W. Blyden
Marcus Garvey

 Edward Wilmot Blyden (1832-1912) foi um educador da Libéria e estadista. Mais do que qualquer outra figura, ele lançou as bases do Oeste Africano nacionalismo e do pan-africanismo.
Edward Blyden nasceu em St. Thomas, Ilhas Virgens, em 3 de agosto de 1832, de eleições livres, os pais alfabetizados. Uma juventude precoce, desde cedo ele decidiu se tornar um clérigo. Ele foi para os Estados Unidos em maio de 1850 e procurou entrar em uma faculdade teológica, mas foi rejeitado por causa de sua raça. Em janeiro de 1851, ele emigrou para a Libéria, uma colônia americana Africano que se tornou independente como república em 1847.
Ele continuou sua educação formal no Alexander High School, Monróvia, cujo principal foi nomeado em 1858. Em 1862 foi nomeado professor de clássicos no recém-inaugurado Colégio Libéria, uma posição que ocupou até 1871. Embora Blyden era autodidata além do ensino médio, ele se tornou um lingüista e versátil capaz, classicista, teólogo, historiador e sociólogo. De 1864 a 1866, além de suas funções de professor, Blyden atuou como secretário de Estado da Libéria .
De 1871 a 1873 Blyden viveu em Freetown, Serra Leoa. Lá Negro editado, o explicitamente pan-Africano primeira revista na África Ocidental. Ele também levou duas expedições importante Fouta Djallon no interior. Entre 1874 e 1885 Blyden foi novamente baseada na Libéria, prendendo vários altos e escritórios governamentais acadêmica. Em 1885 ele era um candidato derrotado à presidência da Libéria.
Depois de 1885 Blyden dividiu seu tempo entre Libéria e as colônias britânicas da Serra Leoa e Lagos. Serviu Libéria novamente nas capacidades de embaixador na Grã-Bretanha ea França e como professor e depois presidente da Libéria College. Em 1891 e 1894, ele passou vários meses em Lagos e lá trabalhou em 1896-1897 como agente do governo para assuntos indígenas.
Enquanto em Lagos, escreveu regularmente para o Jornal Semanal Lagos Record, um dos primeiros propagadores da Nigéria e do nacionalismo Africano Ocidental. Em Freetown, Blyden ajudou a editar a Serra Leoa News, que ele tinha ajudado na fundação, em 1884 "para atender o interesse da África Ocidental ... ea raça em geral." Ele também havia ajudado a fundar e editar o Freetown Oeste Africano Repórter (1874-1882), cujo objetivo declarado era forjar um vínculo de unidade entre Inglês-falando da África Ocidental. Entre 1901 e 1906 Blyden foi diretor de educação muçulmana, ele ensinou disciplinas "Inglês" e ocidentais para os jovens muçulmanos com o objetivo de construir uma ponte de comunicação entre as comunidades cristã e muçulmana. Ele morreu em Freetown em 07 de fevereiro de 1912.

Escritos, idéias e esperanças
 Embora Blyden ocupou muitos cargos importantes, é mais como um homem de idéias do que como um homem de ação que ele é historicamente significativo. Ele se via como um campeão e defensor de sua raça e neste papel produziu mais de dois folhetos e uma dúzia de livros, o mais importante das quais é a voz do sangramento África (1856);'s Offering Libéria (1862); A em História Antiga Negro (1869); Africano Ocidental University (1872); da África Ocidental para a Palestina (1873), Cristianismo, Islamismo e da raça negra (1887), sua principal obra, A Questão Judaica (1898), África Ocidental, antes da Europa (1905) e Vida e Aduaneira da África (1908). Seus escritos exibidos conversancy com a corrente principal das idéias, assim como a originalidade, e ele foi muitas vezes controverso.
Blyden tentou provar que a África e os africanos têm uma história digna e cultura. Ele rejeitou a idéia predominante de inferioridade do negro, mas aceita a ideia de que cada raça tem uma grande contribuição especial a fazer para a civilização mundial. Ele argumentou que o cristianismo teve um efeito desmoralizante sobre os negros, enquanto o Islã teve uma influência unificadora e elevação.
Os objetivos políticos do Blyden foram a criação de um Ocidente moderno Africano estado maior que proteger e promover os interesses das populações de ascendência Africano em toda parte. Ele viu inicialmente a Libéria, o núcleo de um tal estado e procurou estender sua influência e competência, incentivando a "seletiva" repatriação das Américas. Esperava, também, em vão, que a Libéria e Serra Leoa adjacentes que se unem como uma só nação. Ele era ambivalente sobre a criação do domínio colonial europeu, ele pensou que acabaria por resultar em modernas nações independentes na África tropical, mas estava preocupado com o seu psicológico impacto prejudicial. Como um nacionalista cultural, ele salientou que a modernização não era incompatível com o respeito aos costumes e instituições Africano. Ele favoreceu nomes Africano e vestido e defendeu a criação de instituições educacionais e culturais especificamente projetados para atender às necessidades e circunstâncias Africano.

 Fontes

Uma biografia completa do Blyden é Hollis R. Lynch, Edward Wilmot Blyden: Pan-Negro Patriota, 1832-1912 (1967). Edith Holden, Blyden da Libéria: Um Relato da Vida e Trabalhos de Edward Wilmot Blyden (1966), é uma importante fonte contendo dados biográficos e alguns trechos de cartas Blyden e escritos publicados. Veja também Hollis R. Lynch, ed:., Preto porta-voz da Publicação Escritos Selecionados de Edward Wilmot Blyden (1971), o representante da única antologia de seus escritos.

 Destaques
Figuras-Chave do Igualitarismo:
William Dubois
George Padmore

William Edward Burghardt Du Bois foi um intelectual e ativista afro-americano e um bravo defensor do Pan-Africanismo.
 Willian nasceu no dia 23 de fevereiro de 1868 em Barrington. Desde criança demonstrou um estranho talento para a escrita, tendo inclusive trabalhado em um jornal local. No ano de 1884 formou se brilhantemente no Segundo Grau e em 1888 formou-se na Universidade de Nashville.
Como professor voluntário dava aulas sobre História da África, na periferia de Nashville. Em 1888, também conseguiu entrar em uma das instituições de ensino mais conhecida do mundo – Harvard.
 Entre os anos de 1892 a 1894 ele se formou em Historia e Economia, tendo trabalhando na Universidade de Ohio como professor de grego e latim.
Em 1891 Willian iniciou seu mestrado em Artes e em 1895 tornou-se Doutor em História por Harvard. Sua dissertação foi: “A supressão do comércio africano do escravo aos Estados Unidos da América, 1638-1870”, um trabalho exemplar até hoje de pesquisa.
 O ano de 1896 foi excelente para Du Bois, casou-se com Nina Gomes e tornou-se professor assistente no Curso de Sociologia de Pensilvânia. Neste período concluiu seu livro sobre “O negro de Filadélfia: Um estudo social”. Isto lhe assegurou a conquista do renome entre os maiores professores norte-americanos.
 Sua vida e trabalho foram dedicados ao Ensino da Historia do Negro e da África e a militância no Movimento Negro. Não demorou a também a participar da luta pelos Direitos Civis.
 Em 1905 Du Bois fundou e secretariou o Movimento Negro de Niagara. Também ajudou a criar e editar várias publicações voltadas a formação da consciência negra Lua e Horizonte. Em 1909 foi um dos fundadores do NAACP – Associação Nacional para o Progresso das pessoas Negras.
 De 1910 a 1934 serviu lá como o diretor de publicidade e de pesquisa, e Editor do jornal “Crise”, que serviu como órgão de divulgação da comunidade negra, e respeitado inclusive entre leitores de outras etnias, conseguindo inclusive lançar novos talentos.
 Durante a Primeira Guerra Mundial, Du Bois lutou para criação de uma legislação antidiscriminação através da NAACP. Depois, em 1934, renunciou seu cargo na entidade para se dedicar a outra luta: a criação de escolas e empresas dirigidas por afro-americanos, apostando assim no protagonismo negro.
 Entre os anos de 1944 a 1948 participou das denuncias sobre a situação do afro-americano na Organização das Nações Unidas, assessorando a entidade, sendo um de seus protestos, em 1947, muito repercutido.
 William politicamente era considerado um socialista, sendo filiado ao partido nos Estados Unidos entre 1910 a 1912. Organizou em 1949 um Congresso de Estudos Afro Americano, assessorou senadores e deputados nos debates sobre a questão negra.
 Mas esta militância não passou desapercebida pelos anticomunistas que tentaram denunciá-lo como espião, e para piorar sua situação, acabou filiando-se em 1961 ao Partido Comunista, tendo inclusive viajado para palestrar a Rússia e China.
 Sua luta no Pan Africanismo foi sensacional. Em 1900 assistiu à primeira conferência de Pan Africanismo, ocorrida em Londres, Inglaterra, sendo eleito vice-presidente. Em 1911 Du Bois realizou o primeiro seminário étnico, em Londres, com estudiosos de africanos e indianos.
Entre os anos de 1919 a 1927 William com o objetivo de incentivar uma revisão histórica e sociológica sobre a África, promoveu vários seminários em varias partes do mundo. Debateu sobre o Colonialismo, Alienação e Opressão sofrida pelos povos africanos, sejam em seu continente, sejam como afrodescendentes.
 No Quinto Congresso do Pan Africanismo, realizado no ano de 1945, em Manchester, Inglaterra, foi eleito presidente, com apoio de novas lideranças como George Padmore e Kwame Nkrumah , que se se tornaram lideres dos movimentos de independência em seus respectivos países.
 Em 1961, Du Bois emigrou para Ghana a pedido de Kwame, agora presidente do país e iniciou sua pesquisa para a primeira Enciclopédia Africana.
 Além de professor, Du Bois foi poeta, escritor, novelista, ensaísta, socgo, historiador e jornalista, produzindo 21 livros, editando mais 15 e ele publicou mais de 100 artigos. Ele morreu em Ghana no dia 27 de agosto de 1963, um dia antes da Grande Marcha de Washington, recebendo um funeral de chefe de eevido a sua contribuição aos povos afri de Marcus Garvey e da metodologia do Ensino da Historia do Negro e da África, nos currículos escolares, agora em vagarosa implantação no Brasil.
Destaque
Figura-chave do Pan-Africanismo em África:
Kwame Nkrumah

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Nkroful, 21 de Setembro de 1909Bucareste, 27 de Abril de 1972) foi um líder político africano, um dos fundadores do Pan-Africanismo. Foi primeiro-ministro (1957-1960) e presidente de Gana (1960-1966).
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, estudou em escolas católicas no Gana e posteriormente em universidades Norte Americanas.
Em 1945, ajudou a organizar o sexto Congresso Pan-Africano em Manchester, Inglaterra. Depois disso, começou a trabalhar para a descolonização da África.
Quando a independência de Gana ocorreu em 1957, Nkrumah foi declarado o Osagyefo (líder vitorioso) e foi empossado como primeiro-ministro procurou ajuda no bloco comunista. Em 1962 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz.
Em 1964, depois de turbulências econômicas e políticas, Nkrumah declarou-se presidente vitalício de Gana. Em 1966, Gana sofreu um golpe de estado militar que foi apoiado pelo Reino Unido, enquanto estava em Hanoi, no Vietnam do Norte.
Nkrumah nunca voltou a Gana, tendo se exilado na Guiné. Morreu em 1972 e foi enterrado na vila onde nasceu.
É autor de vários livros: Africa Must Unite (1963), African Personality (1963), Consciencism (1964), Handbook for Revolutionary Warfare (1968) e Class Struggle in Africa (1970).

Vida e educação
Kwame Nkrumah nasceu em 1909, filho de Madam Nyaniba,[1][2] em Nkroful, Costa do Ouro.[3] Formou-se na prestigiosa Achimota School de Acra em 1930,[4] estudou num seminário católico romano e lecionou numa escola católica em Axim. Em 1935 deixou Gana em direção aos Estados Unidos, recebendo um B.A. da Universidade Lincoln, na Pensilvânia, em 1939, onde prestou compromisso no Capítulo Mu da Fraternidade Fi Beta Sigma e recebeu um STB (Bacharelado em Teologia Sacra) em 1942. Nkrumah obteve um mestrado em educação na Universidade da Pensilvânia em 1942 e um mestrado em filosofia no ano seguinte. Enquanto palestrante em ciência política na Universidade Lincoln, foi eleito presidente da Organização dos Estudantes Africanos dos Estados Unidos e Canadá. Enquanto estudante de graduação no Lincoln, participou de pelo menos uma produção teatral estudantil e publicou um ensaio sobre o governo europeu na África, no jornal estudantil The Lincolnian.[5]
Durante seu tempo nos Estados Unidos, Nkrumah pregou nas Igrejas Presbiterianas negras na Filadélfia e Nova York. Lia livros sobre política e divindades e tutorava alunos em filosofia. Nkrumah deparou-se com as ideias de Marcus Garvey e em 1943 conheceu e começou uma longa correspondência com o trindadense marxista C.L.R. James, o exilado russo Raya Dunayevskaya e o sino-americano Grace Lee Boggs, os quais eram membros de um grupo de intelectuais trotskistas baseados nos Estados Unidos. Nkrumah posteriormente creditou a James o fato de ter lhe ensinado "como um movimento subterrâneo funciona".
Chegou em Londres em maio de 1945 pretendendo estudar na London School of Economics. Após encontrar George Padmore, ajudou a organizar o quinto Congresso Pan-Africano em Manchester, na Inglaterra. Em seguida, ele fundou o Secretariado Nacional do Oeste Africano para trabalhar pela descolonização da África. Nkrumah foi vice-presidente da União dos Estudantes do Oeste Africano (WASU, conforme as iniciais em inglês).
Durante sua vida, Nkrumah foi premiado com doutorados honorários pela Universidade Lincoln, da Pensilvânia, Universidade Estatal de Moscou, Universidade do Cairo, Universidade Jagiellonian em Cracóvia, Polônia, Universidade Humboldt na antiga Berlim Oriental e muitas outras universidades.

 Regresso à Costa do Ouro
No outono de 1947, Nkrumah foi convidado para assumir o posto de Secretário-Geral da Convenção da Costa do Ouro Unida (UGCC), dominada por Joseph B. Danquah. Esta convenção política estava explorando caminhos para a independência. Nkrumah aceitou a posição e partiu para a Costa do Ouro. Após breves escalas em Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim, ele chegou na Costa do Ouro em dezembro de 1947.
Em fevereiro de 1948, a polícia disparou contra ex-militares africanos que protestavam contra o aumento do custo de vida. O tiroteio estimulou motins em Acra, Kumasi e em outros lugares. O governo suspeitou que a UGCC estava por trás dos protestos e prendeu Nkrumah e outros líderes partidários. Percebendo o erro, os britânicos logo liberaram os dirigentes da convenção. Depois de sua prisão pelo governo colonial, Nkrumah emergiu como o líder do movimento juvenil em 1948.
Após a sua libertação, Nkrumah viajou por todo o país pedindo carona. Proclamava que a Costa do Ouro necessitava de "auto-governo já" e construiu uma grande base de poder. Produtores de cacau reuniram-se em torno de sua causa porque discordavam da política britânica para conter uma praga na lavoura cacaueira. Ele convidou as mulheres a participar do processo político num momento em que o sufrágio feminino era novidade para a África. Os sindicatos também se aliaram ao seu movimento. Em 1949 ele organizou os grupos num novo partido político: A Convenção do Partido Popular.
Os britânicos convocaram uma comissão selecionada de africanos da classe média para elaborar uma nova constituição que daria maior auto-governo a Gana. Sob a nova Constituição, somente aqueles com salário e propriedade suficientes seriam autorizados a votar. Nkrumah organizou uma "Assembleia Popular" com membros do partido CPP, jovens, sindicalistas, agricultores e veteranos. Propuseram o sufrágio universal sem qualificações de propriedade, uma câmara dos chefes à parte e status de auto-governo ao abrigo do Estatuto de Westminster. Essas alterações, conhecidas como as propostas constitucionais de Outubro de 1949, foram rejeitadas pela administração colonial.
Quando o administrador colonial rejeitou as recomendações da Assembleia Popular, Nkrumah organizou uma campanha de "Ação Positiva" em janeiro de 1950, incluindo a desobediência civil, não-cooperação, boicotes e greves. A administração colonial prendeu Nkrumah e muitos adeptos do CPP e ele foi condenado a três anos de prisão.
Enfrentando protestos internacionais e resistência interna, os britânicos decidiram abandonar a Costa do Ouro. O Reino Unido organizou a primeira eleição geral, que seria realizada sob sufrágio universal de 5 a 10 fevereiro de 1951. Embora na prisão, o CPP de Nkrumah foi eleito por maioria esmagadora, obtendo 34 das 38 cadeiras em disputa na Assembleia Legislativa. Nkrumah foi libertado da prisão em 12 de fevereiro e convocado pelo governador britânico Charles Arden-Clarke, foi solicitado a formar um governo no dia 13. A nova Assembleia Legislativa reuniu-se em 20 de fevereiro, com Nkrumah como Líder dos Negócios Governamentais e Emmanuel Charles Quist como presidente da Assembleia. Um ano depois, a Constituição foi emendada para estabelecer um primeiro-ministro em 10 de março de 1952, e Kwame Nkrumah foi eleito para esse cargo pelo voto secreto da Assembleia por 45 a 31, com oito abstenções, em 21 de março. Ele apresentou sua "Moção do Destino" para a Assembléia, pedindo a independência dentro da Comunidade das Nações "tão logo as providências constitucionais necessárias sejam feitas", em 10 de julho de 1953, e a assembleia aprovou a proposta.

Referências
  1. Rulers - Nkrumah, Kwame. Lists of heads of state and heads of government. Rulers.org. Página visitada em 2007-03-24.
  2. Asante Fordjour (6 March 2006). Nkrumah And The Big Six. Feature Article. Ghana Home Page. Página visitada em 2007-04-30.
  3. Yaw Owusu, Robert. Kwame Nkrumah's Liberation Thought: A Paradigm for Religious Advocacy in Contemporary Ghana. [S.l.: s.n.], 2005. 97 pg.
  4. E. Jessup, John. An Encyclopedic Dictionary of Conflict and Conflict Resolution, 1945-1996. [S.l.: s.n.]. 533 pg.

Autores, Fontes e Organização:

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Atenciosamente,
Reinaldo.

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