terça-feira, 12 de outubro de 2010

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EXPERIÊNCIA DE COMUNHÃO, RESPEITO E DOAÇÃO!

RELIGIÕES DE ASCENDÊNCIA AFRO E INDÍGENAS: A ETNICIDADE EM QUESTÃO

A importância de se levar em conta o discurso desses “atores” no processo de luta e de resistência, no sentido de valorização e respeito pelas experiências religiosas:

As experiências dos praticantes das religiões de ascendência africana nos ajudam tanto no sentido de entendimento sobre o dinamismo da fé e numa atitude pela busca e construção de uma afirmação de identidade cultural que fortalece a autonomia destes povos.

Experiências religiosas sempre estiveram presentes em meio a cultura indígena e africana.

O Candomblé, de herança africana, e misturada aos cultos indígenas, foi reconhecida há pouco tempo como uma religião pela “sociedade civil institucionalizada”.

O povo afro-brasileiro incorporou dentro de sua expressão de fé a religião oficial do Estado Brasileiro, e dos que “imperializavam” o que era verdadeiro e falso neste território.

O religioso afro-descendente passa, então, “ter o seu pé na Igreja Católica” , de acordo com sua necessidade religiosa e/ou expressão de fé do seu “senhor" - o então "dono" de escravos.

O Candomblé, dentro da cultura afro-brasileira foi uma das maiores e mais originais manifestações da religiosidade do povo afro em solo brasileiro.

Um dos propósitos mais dignos e importantes do Candomblé permanece sendo o fato de “resistir e não deixar com que a cultura religiosa afro-descendente se acabe”.
Outro propósito é de servir a comunidade dos filhos e filhas de Deus, na promoção da vida, e quando possível e necessário, (...) servir-se para outras utilidades, como: uma oficina, um asilo para idosos, ou uma creche para crianças (...) e pra qualquer outro evento que venha falar da nossa cultura negra – a nossa matriz africana (...). A nossa força também é com relação a isso aí: ajudar as pessoas da periferia, não iludindo e sim ajudando, numa forma divina, em que Deus venha e os Orixás também venham iluminar para que as pessoas possam resolver os seus problemas pessoais.*
*(Depoimento de Pai Leco - do Candomblé, Florianópolis, 2009)


A resistência étnica da cultura afro-brasileira na experiência religiosa do Candomblé:

Pierucci afirma “O candomblé sem etnicidade” , seguindo outra idéia definida como “uma afro-brasilidade sem etnicidade” e, depois, “uma desobstrução étnica” .
Ele também entende que essa seria uma ruptura com a originalidade de um fenômeno religioso, igualando-se aos demais dentro do ‘mercado’, ou de “religiões sem reserva de mercado de natureza étnica” .

Ele identifica às demais religiões étnicas num processo de universalização , segundo comparação à PRANDI , de que esse fenômeno pareça traduzir-se em uma ideologia de “mercado”, mas tratado com idéia de ‘salvação’ e ‘recrutamento’ com o prejuízo da “perca de identidade étnica religiosa”*
*(PIERUCCI, 2006, p. 24.).

Ao contrário do que percebemos, através de uma leitura caminhada em espaços religiosos deste campo, é que prevalece a intenção de preservar a cultura e a etnicidade da religião:

Entendo que o que se refere por resistência é não deixar embranquecer aquilo que é nosso, nossa cultura negra, não deixar morrer essa cultura. Tanto faz estar nas mãos do índio, nas mãos dos brancos ou nas mãos dos negros, desde que então seja a resistência sobre a nossa cultura, mas também com relação à religião, à mulher negra, ao estudo, à educação da criança negra, com relação à Capoeira, enfim a essa cultura toda.
(...) Não é proibido do branco cultuar a religião negra, mas ele tem que vir a uma cultura negra e não querer transformar essa religião ou cultura com meios brancos porque não tem nada a ver.
Nós não temos dificuldade de atender quem quer que seja na periferia porque todos são pobres, e há também o fato de que tanto o negro como o branco também, fazem coisas erradas.*
*(Pai Leco - do Candomblé de Angola, em depoimento, Florianópolis, 2009)

Uma religião étnica que se abre para acolher a quem precisa ensina que a comunhão acolhe ao invés de dividir aos que vivem em condição social desfavorecida, de etnia diferente, ou por critérios morais, como outros também analisam:

“Jamais encontramos um babalorixá ou uma yalorixá – sacerdote e sacerdotisa, respectivamente, dos cultos nagô, afirmando que “fora das suas religiões não há salvação”, como fizeram setores cristãos pela disputa religiosa.”*
*(SILVA, Antonio Aparecido da. - Pe. Toninho -, 1998, p. 49)

Uma das finalidades pode ser dialogar experiências comunitárias, coletivas, e ‘situar’ as pessoas no mundo religioso, como um processo de reconhecimento e legitimação para a Teologia e as Ciências da Religião.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

imagem: O Anúncio do Reino de Deus (em perspectiva afro)

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Para o mundo afro, o anúncio do Reino de Deus é eminente manifestação de fé. Realidade praticada e motivada pelo próprio Jesus, quando passou entre nós. Continua sendo a inspiração do Espírito Santo para a Evangelização consciente e autêntica - pautada na literatura bíblica, na prática fiel dos Conselhos Evangelicos, assumidos perfeitamente pelos(as) mártires que doaram suas vidas como testemunho da mensagem de Cristo, por Amor a Deus e ao próximo.

Historicamente, fomos resgatados por mãos santas, trabalhadoras, pés descalços e arduamente sofridos no caminho da libertação. Eles e Elas, em seus respectivos momentos fizeram frutificar a fé em muitos campos... com suor, luta, sangue honraram o Brasil, o povo brasileiro, representando com dignidade a força e a fé no caminho do Reino de Deus.

Axé Zumbi, Anastácia e todos(as) Quilombolas - mártires da libertação, que anunciam o Reino de Deus e o próprio Cristo presente no meio de nós!

TEOLOGIA AFRO-AMERÍNDIA E IDENTIDADES

As leituras sobre os elementos de uma teologia Afro-brasileira, busca em comum com as expressões religiosas de ascendência africana a ancestralidade africana, traduzida em Religião e Experiências de fé no sentido de “situar” o religioso e o teológico.

Pela necessidade que sentimos de abordar alguns aspectos da “teologia do candomblé e da Umbanda”, consideramos ser fundamental essa afirmação da identidade religiosa e cultural nas experiências religiosas afro-brasileiras. Evidente notar que cada expressão religiosa, procura corresponder culturalmente, religiosamente àquilo que é específico com a expressão de uma crença, na relação com outro tipo de mentalidade. Por isso, no âmbito religioso afro, é difícil tratar como “certo ou errado”, em nossa mentalidade ocidental. Antes, uma relativização da verdade e do papel da racionalidade é necessária, por exemplo:

O povo do Candomblé não raciocina em termos de lógica propriamente, de racionalidade, mas em símbolos. O instrumento de pensar é o instrumento simbólico, que aliás é de uma riqueza maior do que o conceito friamente racional. É por isso que para eles não há nenhuma incongruência em ser católico – muitos até comungam, aparecem aqui na minha missa – e ao mesmo tempo praticam os ritos ancestrais. Porque na sua mente não há incompatibilidade.*
*(SANCHIS, 1999, p. 68.)

Como mencionamos o Candomblé, podemos também referir a Umbanda, traçando algumas questões essenciais para melhor caracteriza-la, para o crente-religioso, tal como fizemos no Candomblé explicitando elementos de suas experiências que configuram-se primordiais para afirmação identitária e fenômeno para se “fazer teologia”.

Entraríamos, portanto, no cenário Umbandista que têm um modo peculiar para expressar os cultos aos Santos e Orixás. Por exemplo, no terreiro cultua-se Ogum como a São Jorge, Oxóssi como a São Sebastião, conhece-se como Oxalá ou Oxaguiã a Jesus. Existem grupos que hoje assumem o culto aos Orixás independentemente dos Santos, e outros casos que mesmo reconhecendo-se como cristãos autênticos, vivenciam suas pertenças nos cultos afro sem sentir problema de continuarem como católicos e candomblecistas ou umbandistas. Fato é que em meio ao povo afro-religioso esta “dupla pertença” constitui-se como uma síntese das suas experiências pessoais e comunitárias no campo da fé. Neste aspecto, os índios não estavam separados, mesmo ‘reduzidos’ em aldeias-comunidades, continuaram ‘sintetizando’ a fé, naturalmente, sem renunciarem as experiências no cristianismo, nos rituais de pajelança e nas crenças em divindades indígenas.

Muitos negros, ao receberem o batismo compulsoriamente, mantiveram a fé cristã e a prática católica, por força da imposição e do condicionamento. Outros, no entanto, embora o tenham recebido em igual situação, entenderam que não havia oposição entre as suas tradições religiosas de origem e os elementos fundamentais da fé cristã.*
*(SILVA, Antônio A. APN´s: presença negra na Igreja, p. 12.)

Essa análise vem de encontro com o caso dos Agentes de Pastoral Negros (APN´s), como menciona Padre Toninho, situando essa discussão dentro do “estatuto soteriológico”.

Sem abandonar perspectivas teológicas cristãs, interessante o resgate de Pierre Sanchis ao mencionar François de l´Espinay, um padre católico que segundo relatado diz ter vivido seus últimos anos numa dupla pertença conscientemente escolhida e o fato de denominar-se como “ministro de Xangô”. Eis sua confissão, em tom de testamento:

Você entende, Jesus Cristo histórico ainda é muito branco para os negros. Desde há milênios Deus lhes falou de modo diferente, nos seus corpos e na natureza, pelos espíritos dos seus ancestrais. Como foi possível que nós, a Igreja, tenhamos conseguido riscar tudo isso durante 400 anos, com a boa consciência de possuir a verdade? Temos que ser prudentes quando falamos dessas coisas na Igreja. Mas na minha alma e consciência adquiri agora a certeza de que Deus é maior do que nós imaginamos. Utiliza-se, para se revelar a seu povo, mediações outras que aquelas que conhecemos.*
* (SANCHIS 1999, p. 68.)

Sob este depoimento, cremos não ser exagerado afirmar que numa relação de diálogo, as religiões de ascendência africana contribui no entendimento do pluralismo ético-religioso, na experiência de fé, como afirma o presidente da UNIAFRO, Apolônio Antônio da Silva:

A Umbanda possui várias características, há quem diga até mesmo que são várias as umbandas. (...) A umbanda é uma união de várias teorias e de várias religiões. Nela você encontra aspectos do espiritismo kardecista, do budismo, do catolicismo, e por isso a umbanda pode contribuir muito para as outras religiões (...). Ela permite que aspectos de outras religiões e de outras culturas cheguem a determinadas comunidades passadas de uma forma mais adequada a essa realidade local, sem aquela coisa de teorias muito complicadas, mas de uma maneira mais simples.*
*(Parte do Relato de Apolônio – líder religioso da Umbanda, em Florianópolis-SC, para estudo de caso, em conversa a 04 de maio de 2009, às 13:15 minutos).

A partir da compreensão teológica sobre Deus, na religião da Umbanda, em nosso estudo, salientamos uma consideração importante para tentar entender como se expressa a religiosidade de quem pratica esta religião:

Tudo o que se faz hoje na religião da umbanda é pensando em Deus, como: o cuidado com a natureza, a evolução do ser humano. E a experiência de fé que é dado está naquilo que a gente vê – a luta que os umbandistas tem travado o tempo todo para manter essa religião, essa cultura, essa maneira de ver a divindade ser respeitada, principalmente pelas outras religiões. Este, ao meu ver, é o maior depoimento de fé que tem a religião da Umbanda e a maneira que as pessoas que a praticam com fé em Deus.*
*(Ainda segue outra parte do relato de Apolônio)


Embora as teologias (afro-americana e índia) tenham suas temáticas específicas, por razões óbvias, é fundamental que haja uma interação, uma implicação com a teologia convencional utilizada pelo magistério das igrejas, elaborada pelos teólogos e ensinada nos institutos de teologia. Bem entendida, esta relação poderá ser reciprocamente proveitosa.

Na ótica de uma interação entre as teologias, a experiência emergente nas comunidades negras questionam a formalidade e o alcance das áreas teológicas desde a reflexão bíblica até a pastoral. E ainda, o modo como biblistas latino-americanos aprofundam suas reflexões é de grande proveito para a comunidade afro. Sobretudo, quando se pode reconhecer na Bíblia a existência, participação ativa e testemunhal do povo afro na história da salvação. Uma hermenêutica bíblica que assume mitos próprios dos povos afro-americanos, ensinamentos, provérbios, histórias orais, percebe desde aí uma original manifestação de Deus: desde as propostas humanitárias, os sofrimentos, resistências, diásporas e cativeiros.

Parece-nos que seja “por-aí” onde podemos começar desenvolver pela teologia um intenso processo de afirmação da identidade afro-ameríndia. Embora nos esforçamos, devemos reconhecer os limites deste estudo que busca apontar para realidades emergentes na vida concreta, da existência humana e da vivência da fé em todos os contextos aqui refletidos.

Jesus em sua Ascensão


Conforme a tradição bíblica: nos seguintes textos a experiência da "Ascenção de Jesus" (cf. At 1,9-11 e Lc 24, 46-53).

 
Segue uma reflexão:

A origem da Solenidade da Ascensão do Senhor inspira-se nos textos bíblicos que relatam a subida de Jesus aos céus, 40 dias depois de sua Ressurreição. Os relatos Sagrados relacionam a Ascensão do Senhor com a vinda do Espírito Santo. Jesus sobe aos céus prometendo que enviará o Espírito Santo para sustentar os discípulos na tarefa evangelizadora (At 1,6-8). Este é um dos motivos pelos quais, em algumas Igrejas, era comum celebrar a Ascensão e Pentecostes numa única Liturgia. A separação entre as duas festas, contudo, já é mencionada a partir do século IV, como consta em um Lecionário Armeno e em dois sermões feitos pelo Papa Leão Magno.

Os textos das missas que descrevem a teologia das antigas celebrações celebram a Ascensão como glorificação de Jesus em vista de confirmar a fé dos discípulos, enviados a evangelizar o mundo. Outro texto diz que a encarnação de Jesus não lhe tirou a glória divina, prova disso é que Jesus subiu aos céus levando consigo a natureza humana. Nesse mesmo tom, uma oração depois da comunhão, do século VIII, proclama a Ascensão do Senhor como promessa que os discípulos de Cristo viverão com Ele na Pátria eterna, pois pela Ascensão, o Senhor abriu as portas para entrar na casa do Pai, canta um longo prefácio do século VIII.

Um rito que era realizado nesta solenidade era o apagamento do Círio Pascal, depois da proclamação do Evangelho. Com a reforma Litúrgica do Vaticano II, em 1963, esse rito passou a ser realizado na Solenidade de Pentecostes. O Círio é apagado, no Domingo de Pentecostes, durante a Liturgia das Horas (Oração da tarde), após o cântico evangélico.


Na Liturgia atual

Atualmente, a Solenidade da Ascensão do Senhor continua sendo celebrada 40 dias depois da Páscoa, mantendo assim, o simbolismo teológico do número 40 e a indicação bíblica do tempo de permanência do Senhor entre nós (cf At,1,3). Por motivos pastorais, muitas conferências episcopais transferem essa celebração para o 7o Domingo da Páscoa, como acontece no Brasil. É justificável, até mesmo do ponto de vista teológico, considerando que a Ascensão acontece em uma das aparições do Ressuscitado, que sempre acontecia aos Domingos. Os evangelhos sinóticos, além do mais, não citam o tempo de 40 dias depois da Ressurreição (cf. Mc 16,19; Lc 24,51).

A solenidade atual é celebrada com um formulário próprio, com indicações para a Liturgia da Palavra, nos três Anos A, B e C. A 2a leitura própria do ano é opcional nos três anos litúrgicos. Por exemplo, algumas leituras proclamam o relato da Ascensão, outras proclamam Jesus como sumo-sacerdote e/ou o envio missionário dos discípulos, com a missão de anunciar o perdão dos pecados.

A eucologia (orações que rezam o que cremos e celebramos) tira os olhos do céu e conclama os celebrantes a esperar ativamente a volta do Senhor Jesus (antífona de entrada). Atividade que se caracteriza pela evangelização (aclamação ao Evangelho) e é garantida pela presença do Senhor junto aos discípulos (antífona de comunhão). Na dimensão suplicante, o louvor memorial proclama a ascensão como “nossa vitória” e intercede a graça de participar da glória divina (oração do dia; sobre as oferendas), uma vez que nossa humanidade (em Cristo) já está eternizada (depois da comunhão).

O prefácio resume a dimensão memorial da Ascensão do Senhor. Jesus é apresentado como o vencedor do pecado e da morte, é glorificado junto do Pai e torna-se, definitivamente, o mediador entre Deus e os homens. Na Ascensão, Jesus é proclamado juiz da humanidade, Senhor do universo e garantia de que um dia participaremos da sua imortalidade (Prefácio da Ascensão do Senhor, I). O segundo prefácio canta: “subiu ao céu para nos tornar participantes da sua divindade” (Prefácio da Ascensão do Senhor, II). Este último prefácio faz memória da divinização da humanidade pela ascensão de Jesus Cristo. Ou seja, celebramos a realização da vocação cristã de modo pleno: tornar-se divinizado.


Comunicação celebrativa

É uma celebração alegre, afinada com o tom do Tempo Pascal. Por isso, flores e folhagens ajudam a transmitir a alegria da vida nova. Outra característica é o compromisso missionário, no Ano B, caracterizado também pela atividade pastoral de ministérios na comunidade (2a leitura). O repertório musical para a celebração é feito de canções alegres, pascais, canções de compromisso evangelizador e missionário. Além disso, a inclusão de uma ou duas canções celebrando o compromisso evangelizador cristão é uma boa escolha.

Três outros eventos marcam a celebração da Ascensão do Senhor: a semana de preparação para Pentecostes, o início da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos e a Jornada Mundial das Comunicações Sociais. Eventos que não assumem centralidade celebrativa, mas podem ser destacados como meios e modos de testemunhar o processo evangelizador em nossos dias.

(Reflexões sobre a Ascensão de Serginho Valle)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

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Internet:

- Conferência Episcopal Latino Americana - CELAM: www.celam.info – pesquisa: 30/04/ 09.

- Enciclopédia livre: http://wikipedia.org – Pesquisado em 10/05/09.

- União de Cultura Negra em SC – UNIAFRO - www.uniafro.com.br/ - pesquisa: 25/05/09.

Imagem: Pentecostes Afro

Esta imagem traduz o que pode ser também "olhado" na perspectiva bíblico-pastoral afro do que o Cristianismo chamou de Pentecostes (cf. em At 2,1-6s; 20,16; ICo 16,8...).

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