sábado, 18 de dezembro de 2010

O PERIGO DA "HISTÓRIA ÚNICA" = O PRÉ-CONCEITO

Conforme relata a romancista Chimamanda Adichie, Nigeriana, a nossa vida, ou as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. Assim, ela  conta a sua história, a partir de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma "única história" sobre qualquer outra pessoa ou país, arriscamos obter o que ela chama de um "desentendimento crítico".

Para conferir seu discurso-palestra, acesse o endereço abaixo (um vídeo-conferência, com legenda em português):



Um comentário:

  1. Na minha opinião, o perigo está mais significativa nas origens da história única, que é a "história dominante" em vez da única história em si. A história dominante dá à luz uma história única, que torna impossível ter uma avaliação equilibrada de qualquer situação. Usando uma analogia simples de dois pratos de balança, se um lado é carregado com uma substância de mais peso do que o outro lado, a consequência inevitável é que a balança se inclina para o lado tendo mais peso que o outro, e assim, adquire maior importância do que o outro.

    Esta analogia simples explica a percepção negativa ligada a um país como a Nigéria, que é rotineiramente "percebido" como corrupto, anárquico, imprevisível e estagnado, e é simplesmente porque a maioria das histórias que emanam da Nigéria (ou sobre) soam negativas aos olhos dos "dominadores". Como é que é política da Nigéria e da democracia não podem ser vistas como uma farsa, apesar das tentativas bem intencionadas de poucas pessoas, como o governador de Lagos São Fashola?

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Este espaço busca ser um lugar de interação com contribuições em temas relacionados às Culturas Afroameríndias, suas diversas manifestações e contextos. Nos campos de exposição, apresento em forma de reflexões alguns textos sociais, históricos, políticos, teológico-religiosos e educativos. Também o universo das artes e literaturas são outras referências, leituras e aprofundamentos, conforme este processo de interlocução dialógica em construção.
Agradeço-lhe pelo interesse em reconhecimento e atenção ao nosso trabalho!

Atenciosamente,
Reinaldo.

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